HSM Expomanagement 2013 – Dia 1 – Manhã

Categoria: Outros | 04.11.2013 | 1 comentário



Desde meu tempo de faculdade de administração (2001-2004), ouço falar deste evento, que, embora tivesse nomes diferentes, sempre me chamou a atenção, não só por sempre trazer os autores dos livros de gestão que eu estudava, e os grandes líderes de grandes empresas do mundo, mas também pelo preço impraticável.

 

Neste ano de 2013 fui convidado por um cliente a participar, a fim de trazer os conhecimentos compartilhados no evento. Na realidade de aluno isso já seria muito proveitoso, mas para o momento atual, com 8+ anos de experiência como professor na área de gestão, 10+ anos de experiência prática como gestor, e no time de frente do Grupo WTW, acredito que o evento será mais proveitoso ainda.

 

A primeira manhã já me deu segurança disso, desde a abertura com o Keynote de boas vindas do CEO da HSM, dizendo que este ano o conceito do evento é o de uma ponte (pois une pessoas, e leva o conhecimento de uma parte a outra), que já me deixou contente, pois é o mesmo conceito que criamos para a logo do Grupo.

Logo Grupo WTW

 

Placa com ponte do Rialto em Veneza

 

O palco é enorme, e possui 4 telões HD com mais de 10 metros de largura (quem falou em polegadas?), deixando os mais de 3.500 presentes assistirem ao apresentador e aos slides sem maiores dificuldades. A música do local também é bastante alta, e eles abusam do uso para provocar a sensação de que você está no maior evento de gestão do país.

auditorio-principal-hsm-2013

A primeira palestra foi de Paul Dickinson, CEO da CDP.net, que, de maneira muito sóbria tratou o tema da sustentabilidade, tentando, como todo bom alarmista do aquecimento global, colocar em cada um presente a semente da preocupação, ou no mínimo da dúvida, sobre um problema que pode impactar no futuro de todo o planeta.

 

Ok, e o que difere ele de um ambientalista fanático de plantão? O modo com ele demonstrou que como gastamos e investimos nosso capital, principalmente o da empresa que estamos à frente, são decisões que impactam demais no ambiente, e que por este motivo deveríamos estar mais atentos aos impactos que nossos fornecedores podem estar causando no meio ambiente.

 

Nesta hora estar numa empresa que atua exclusivamente no mundo virtual me isolou um pouco da questão, mas achei muito madura a abordagem, até por que ele sabe estar à frente de uma platéia muito mais preocupada com lucros do que com o bem-estar do planeta.

 

Depois dele, o Diretor de Inovação da HSM já deixou os convidados instigados com a edição 2014 do evento, anunciando os palestrantes confirmados, entre eles: Al Gore, Nolan Bushnell, Alexander Osterwalder (Business Model Generation) e outros.

 

Em seguida tivemos a melhor palestra do período, Wesley Batista, CEO do JBS, que, tendo seu pai, fundador da empresa, na platéia, contou um pouco do que é estar à frente da gigante de seu setor, no mundo. Contou um pouco sobre o sistema Frog, utilizado na empresa, que significa “From Goiás”, que representa uma visão simples e pés-no-chão, num ambiente aberto para (e que até incentiva) erros, e que ele participa praticamente de todas as contratações, em quase todos os níveis operacionais. Ele vê a empresa como um grande grupo buscando construir algo maior e melhor. Deixou claro também que a família convive bem, e que um de seus irmãos administra outras empresas do grupo, em outros segmentos.

 

Foi aplaudido de pé por conseguir defender os mais sólidos pilares de gestão com um linguajar simples, natural do centro-oeste brasileiro!

 

Para fechar a manhã tivemos Ginni Rometty, Presidente do Conselho e CEO da IBM, que relembrou a platéia da importância da tecnologia para os negócios, hoje e amanhã, e contou sobre vários projetos que a IBM vem coordenando/apoiando no mundo.

 

Quando questionada pelo mediador sobre o que é estar a frente de uma gigante de mais de 100 anos, com funcionários em todo o mundo, grande parte trabalhando fora de um escritório, e ela respondeu fazendo uma analogia que para mim cada vez faz mais sentido: de que é como ser um “Steward”, ou o responsável pelo timão de um navio, conduzindo todas as áreas da empresa para uma direção desejada pelos acionistas.

 

E, para os interessados nesta parte, algumas informações gerais sobre o evento:

 

– o Transamérica é enorme, contemplando o maior auditório de eventos que já participei
– há vários estandes de patrocinadores, alguns com conteúdos rolando em paralelo aos do auditório principal
– meu passe me deu direito a um belo almoço, com bebidas da BrasilKirin, uma das patrocinadoras do evento
– o controle de acesso é bem restrito, não só sendo necessário usar um crachá com código de barras, mas também uma pulseira com a cor da sua credencial



Uma Comentário

  1. Beatriz disse:

    Olá preciso realizar um trabalho de planejamento estratégico de uma empresa, gostaria de alguns exemplos.

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