O desenvolvimento de uma equipe tem por objetivo aumentar a efetividade de um grupo que precisa trabalhar para o alcance de resultados. Quando as pessoas juntam esforços para resolver os problemas comuns, a integração e o fortalecimento da própria equipe estarão igualmente sendo trabalhados. Para tanto, o grupo estabelece um compromisso de constante auto-exame e avaliação das condições que dificultam seu funcionamento efetivo. Isso pressupõe mudanças significativas, pessoais e interpessoais, de conhecimentos, sentimentos, atitudes, valores, motivação, postura e comportamento.
A resolução de problemas pelo time é diferente da que é feita por cada um, no sentido de requerer conjugação de habilidades de comunicação e cooperação. É preciso ouvir os outros, compreender e ponderar pontos de vista diferentes, discutir objetivos, meios e responsabilidades, fazer concessões, negociar e contribuir. É preciso ter clareza de que as mudanças de atitudes e de comportamentos são demoradas, levam tempo para serem conseguidas; o processo educacional humano é de longo prazo e não pode ser artificialmente apressado. O ritmo humano merece mais atenção nesta era de forte competição tecnológica e social, de corrida para o sucesso, com pouco espaço para o diálogo, o questionamento, a descoberta e a reflexão.
É verdade que o futuro pertence às organizações que primam pelo trabalho em equipe. Este tipo de trabalho é considerado um caminho testado para aumentar a qualidade do serviço, reduzir custos, aumentar a produtividade e promover a satisfação dos empregados.
O Mundo do Trabalho passou por significativas mudanças ao longo do tempo. Na era pré-industrial era possível ver o princípio, meio e fim do trabalho. Após a revolução industrial, a divisão do trabalho ficou fragmentada, o homem ficou responsável por parte do trabalho e quase sempre perdia a noção do todo, do resultado. Nesse momento o enfoque era mecanicista e reducionista, no qual o homem deveria se adequar aos processos produtivos e à máquina.
No contexto atual, surgiram grandes mudanças capazes de influenciar os cenários nos quais os negócios se realizam, além de uma acelerada globalização e competição, quebrando modelos. Novos paradigmas exigem o desenvolvimento de novas competências.
Se na época pré-industrial o trabalho era focado no indivíduo, na era industrial o foco passou a ser no grupo e na produtividade. Hoje, o foco está nas equipes e nos resultados delas.
No ambiente de trabalho atual, é fundamental a percepção de que cada um detém apenas uma parte da informação ou do conhecimento especializado necessário para executar as tarefas.
O grupo surge oferecendo mais vantagens para a organização do trabalho de uma forma geral, porém o fato das pessoas estar trabalhando juntas não é suficiente para garantir a eficácia do que está sendo feito.
É certo que o grupo se caracteriza pela reunião de pessoas, no entanto essas pessoas podem estar reunidas dentro do mesmo ambiente, trabalhando com coisas semelhantes ou até iguais, mas de forma isolada, sem integração, sem conhecimento dos objetivos que lhes são comuns.
A dimensão intrapessoal está sempre presente nos processos de grupo. Os aspectos pessoais de cada indivíduo, sua motivação, percepção, e ideologia influem na interpretação das situações interpessoais e grupais.
O equilíbrio interior e a auto-aceitação, proporcionam segurança e uma relação construtiva nos contatos com os outros e com o mundo. As dificuldades pessoais não resolvidas aparecem nas situações de grupo de forma direta e indireta. Na medida em que ocorre a proximidade com as outras pessoas, se estabelecem os relacionamentos e as novas situações a serem enfrentadas. As habilidades interpessoais facilitam os processos básicos dos grupos tais como: comunicação, liderança, tomada de decisão, estabelecimento de objetivos e metas grupais, resolução de problemas, planejamento e implementação de mudanças.
Muito pertinente a colocação de como o equilíbrio individual e as relações interpessoais afetam o desempenho do trabalho de Equipe
Mesmo em situações em que as expectativas estão niveladas, objetivos e estratégias definidas, existem diferenças de desempenho muito grandes, entre os membros de uma mesma equipe, que estão relacionadas via de regra com questões pessoais, como por exemplo autoestima e conhecimento de propósitos individuais.
O papel da liderança é um norte para a Equipe, mas até que ponto apenas o exemplo e a comunicação eficaz é suficiente quando o profissional enfrenta questões de ordem pessoal?
Realmente ,o texto descreve com muita perfeição ,as relações de trabalho hoje ,onde as empresas são como um organismo vivo,que é necessário que a equipe com um todo esteja, engajada para alcançar os resultados esperados.mas surgem diversas dificuldades ,como falta de integração ,motivação e fatores pessoais que interferem diretamente ,no funcionamento perfeito deste organismo vivo. E administrar esse grande desafio,de transformar essas, expectativas e dificuldades de suas equipes , em beneficio da organização.
As pessoas são a força que move uma empresa. O capital humano é, sem dúvida, o principal pilar de uma instituição, tendo em vista que é ele que realiza todas as ações que fazem uma organização crescer. Trabalhar em uma empresa implica em conviver com pessoas de opiniões diferentes, objetivos distintos e com outras maneiras de enxergar o mundo. Saber aceitar essas diferenças e utilizá-las em prol da execução satisfatória é indispensável para que o trabalho em equipe seja bem-sucedido.
O texto retrata que realmente a falta de engajamento do time, interfere nos resultados direto e indireto. E todos os dias temos esse desafio em buscar o equilíbrio, ajustar as dificuldades, pressões para resolução dos problemas, através da comunicação eficaz, planejamento e liderança.
Achei interessante o texto sobre formação dos grupos, principalmente como o cenário alterou-se bastante pós revolução industrial, quando “o homem deveria se adequar aos processos produtivos e à máquina”, e atual, como temos que adaptar nos às pessoas, ao grupo.
O grupo, com mais conhecimento que o indivíduo em si, precisa ser valorizado e incentivado.
Cooperando, conseguimos atingir objetivos mais facilmente com menos esforço, aumentar a qualidade do serviço, reduzir custos, aumentar a produtividade e promover a satisfação dos empregados. Por isso é tão importante cuidarmos do ambiente organizacional, para que todos com suas diferenças consigam juntos entregar mais valor a empresa e às pessoas.
Com o texto acima, é notável a importância que é preciso se ter com as pessoas, tanto em uma questão pessoal quanto interpessoal.
O individuo tendo a oportunidade de ser ouvido e depois, de ouvir, se torna capacitado, acolhido, ele cria confiança, o que possibilita mais oportunidades de alinhar seu próprio modo de pensar, evoluindo seu conhecimento, estando assim, apto para fazer parte de uma equipe e conseguir se dedicar e trabalhar todos os seus pontos pessoais.
Acredito muito que o momento que vivemos atualmente auxilia em uma conexão mais real do nosso RH com os demais colaboradores. Não que a área não possua tal atividade, mas essa conexão pessoal e interpessoal não era trabalhada com tanta atenção como se mostrou importante e mais ativa nesse momento.
O texto acima só enaltece a importância do contato interpessoal da empresa com seus colaboradores.
No atual momento, mostrou-se mais do que necessário manter tal contato, para que ambos os lados se mantenham saudáveis e conectados, trazendo empatia, companheirismo e benefícios gerais a ambos.
Com o surgimento da pandemia em nossas vidas, percebemos que o recursos humanos notou um certo bloqueio nessa relação. Mesmo o setor sendo responsável por esse tipo de contato , percebesse que tais ações não estavam sendo feitas com a devida atenção esperada. Infelizmente, com essa mudança repentina em nossas vidas, algumas pessoas colocam os pés pelas mãos, não sabendo lidar (ainda) com a situação.
O texto descreme muito bem o ambiente atual no mundo corporativo e nos mostra também como as relações humanas são importantíssimas no contexto atual.